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Bem-estar animal e a exportação de boi vivo

Países muçulmanos são os principais compradores de bovinos brasileiros

Divulgação

O Brasil é considerado um dos maiores produtores de carne no mundo, resultado de muito investimento em sanidade, alimentação e tecnologia para, além do mercado interno, estar presente em mais de 150 países.

Atualmente, o Brasil é responsável pela produção de 10 milhões de toneladas de carne bovina, 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade.

No Brasil a exportação de boi vivo iniciou há mais ou menos 10 anos. Inicialmente, esse comércio ocorria em pequenas quantidades, nada muito significativo, com destino para o Líbano, Egito e alguns países árabes.

Desde 2014 há uma crescente demanda para a exportação do boi vivo. Esse desenvolvimento ocorre porque o Brasil tornou-se referência em sanidade, além de que para os exportadores os investimentos no animal vivo são bem menores.

Como não há necessidade de acondicionamento de carne, embalagens, fechamento, conservantes, etc., o país que recebe pode comercializar a carne bovina ao consumidor final com um custo menor. A carne chega ao mercado final fresca e não congelada.
“Além disso, outra vantagem que destaco é que esse tipo de exportação proporciona segurança para quem compra, isso porque podem abater, conforme leis do país’’, comenta o especialista em mercado Halal, Chaiboun Darwiche.

Impacto para a economia
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), em 2017 o Brasil atingiu a cifra de aproximadamente US$ 6,3 bilhões, aumentando em mais de 10 vezes o valor de suas exportações em carne bovina.
Em um cenário onde vários setores da economia tendem a recuar, a pecuária continua em uma leve ascensão, afinal a alimentação é uma necessidade básica e primordial para a vida do ser humano.

Para Darwiche, os bons resultados gerados anualmente no país são fruto de investimentos constantes em genética e cadeia produtiva. “Hoje o Brasil é o maior mercado Halal bovino do mundo e isso ocorre pela seriedade e o know-how das empresas brasileiras que respeitam a religião e as regras internacionais de segurança alimentar’’, sinaliza.

Normas internacionais para o bem-estar animal
A venda de animais para países muçulmanos segue rígidos padrões, o que assegura aos consumidores segurança alimentar e, de forma alguma, gera sofrimento para o bovino.
Quando produtores exportam animais vivos existem regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e/ ou entidades do setor para o bem-estar animal. Primeiro, o animal tem que ficar alojado em uma fazenda, enquanto aguarda o embarque. O navio que fará o translado tem que ser equipado para esse serviço, como temperatura, alimentação, etc.
O exportador precisa seguir as normas – nacional e internacional – e ser certificado por entidades, ou seja, não é qualquer um e qualquer empresa que poderá fazer esse transporte, o que minimiza os riscos de problemas e sofrimentos aos animais.
A cada ano que passa as normas são mais rígidas e severas. Antes do animal embarcar rumo ao país de destino, ele precisa de documentação e controle completo.
O exportador, por sua vez, necessita de documentação que assegure o bem-estar durante todo o percurso, alimentação, espaço, temperatura. Eles são obrigados a seguir regras e cuidados, tanto nacionais como internacionais, isso evita e minimiza qualquer problema.

Assessoria de Imprensa

 




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