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Polar Cargo agora é Atlas Air


Parte da Polar Air Cargo foi vendida para a DHL Express e a outra parte está sendo controlada pela Atlas Air, que ficou com as operações na América Latina

   A companhia Atlas Air Worldwide Holdings já havia comprado a Polar Air em 2001 e há mais de um ano a DHL Express comprou 49% da parte da empresa Polar. Na divisão das operações aéreas, a Atlas Air ficou com a área da América Latina e a DHL Express se concentrou na Região do Oceano Pacífico, em toda a Ásia e Austrália.
   No dia 17 de outubro a Atlas Air passou a controlar efetivamente os vôos na América Latina, substituindo o nome Polar Air Cargo para Atlas Air. Os aviões já têm a permissão para utilizar o nome da empresa controladora. No Brasil, o principal local de atuação da Atlas Air é o Aeroporto de Viracopos, que é o destino das aeronaves que partem de Miami, onde está o maior hub da companhia.

   A diretora responsável pelas vendas na área de cargas na América Latina é Maria Chavez, que trabalha em Miami e esteve em Campinas para participar do SCALA 2008 e promover a nova marca que estará nos aviões da Polar Air Cargo. ?Não mudou muita coisa, os escritórios são os mesmos, as oficinas são as mesmas, os telefones são os mesmos. Continua sendo a mesma com­panhia-mãe. A diferença é que a Atlas tem muito mais possibilidades de realizar vôos charter, porque tem muito mais aviões e pode atender contratos militares em toda parte do mundo?, explicou a diretora de Vendas.
   No Brasil a equipe de profissionais também continua a mesma, coordenada pelo gerente geral Luiz Fernando Vale. O gerente executivo de Vendas é Omar Lopes Ferreira. No momento atual, o volume maior de carga ainda é de importação, no sentido Miami-Campinas, através do Aeroporto Internacional de Campinas. Omar Ferreira explica como funcionam as atividades da companhia no Brasil: ?grande parte da carga que vem de Miami, desce em Viracopos e é distribuída através de transporte rodoviário para outros destinos dentro do Brasil, para Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Guarulhos, partindo de Viracopos e atendendo outros aeroportos do Brasil. Os vôos não voltam direto de Viracopos, é muito importante a estação intermediária, em Santiago ou Lima, para voltar para Miami. O avião sai de Campinas com uma parte de carga, que é completada em Lima ou em Santiago, para o vôo chegar cheio em Miami?.

Maior capacidade

   A diretora de Vendas para a América Latina, Maria Chavez, diz que a companhia está aumentando o número de vôos ao Brasil. ?Os aviões 747-400 nos deram a oportunidade de aumentar freqüências ao Brasil. Nós estávamos somente com quatro freqüências ao país e agora estamos com cinco freqüências ao Brasil, que são próprias da companhia, nós não temos que compartilhar com outras companhias?. Maria Chavez afirma que a empresa está mantendo a expectativa de crescimento, apesar da crise financeira mundial. ?Apesar da crise que existe, nós trabalhamos com contratos de vôos e pensamos que podemos seguir crescendo, inclusive acredito que podemos continuar com a freqüência que já temos?.

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