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Faturamento por exportação cresce em Uberlândia; soja lidera a lista de produtos

No primeiro semestre, crescimento foi 37% se comparado a todo ano de 2017. Presidente da Aciub fala sobre situação.

Soja e derivados são os primeiros da lista de faturamento com exportação na cidade (Foto: TV Integração/ Reprodução)

Este ano já pode ser considerado um dos mais positivos em relação à exportação de produtos de Uberlândia. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) o primeiro semestre de 2018 teve um faturamento de 37% a mais do que todo o ano de 2017. A soja lidera a lista de produtos mais exportados.

De acordo com o Mdic foram aproximadamente US$ 378,06 milhões em negócios fechados com países parceiros nos primeiros seis meses de 2018, enquanto esse montante foi de US$ 275,81 milhões considerando de janeiro a dezembro do ano passado.

O levantamento do Ministério apontou ainda que as compras de produtos comercializados em Uberlândia cresceram mais em países como a Rússia, Espanha e Arábia Saudita. Dessa forma, os três países entraram na lista daqueles que mais negociam com a cidade junto à China, Alemanha, Tailândia, Vietnã, Holanda, Índia e Estados Unidos.

A soja e os derivados são os primeiros da lista de faturamento com exportação na cidade, arrecadando US$ 402 milhões, contabilizando um total de 92% do total arrecado na cidade. Em seguida ficam os couros, com US$ 17.913.427, o tabaco com US$ 4.219.299, o milho com US$ 1.387.225 e vestuário que arrecadou cerca de US$ 783.759.

Já as importações caíram de US$ 140 milhões para US$ 59 milhões. A diferença foi o motivo do crescimento de aproximadamente 40% na balança comercial. Porém, para o presidente da Aciub, Fábio Pergher, os números não refletem uma melhora na economia do setor.

“Quando o dólar sobe nos níveis que subiu, nosso produto se torna mais barato para o mercado externo, e consequentemente a gente tem maior facilidade para exportar. E também com o dólar alto aos níveis que chegou, as importações caíram bastante, então quando importa menos e exporta um pouco mais, essa variação da balança cresce, o que é muito positivo para o Brasil. O que não quer dizer que seja tão positivo para os empresários, pois os insumos são todos em dólar, então esse preço vai chegar para nós também”, explicou.




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